Bandeira Científica da USP dá início a intervenções da Expedição Cirúrgica

  • 2 de Setembro de 2014
Saúde

Procedimentos são executados por médicos da Universidade de São Paulo e contam a participação da cirurgiã Rosanne Kho, dos Estados Unidos. Os acadêmicos e docentes do curso de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) que integram o projeto Bandeira Científica iniciaram no final de semana as operações de uma das últimas etapas do programa desenvolvido em Nova Andradina, a Expedição Cirúrgica. A iniciativa foi oficializada em maio deste ano pelo prefeito Roberto Hashioka por meio de parceria firmada entre USP, Prefeitura, Secretaria Municipal de Saúde e Fundação de Serviços de Saúde de Nova Andradina (Funsau-NA), esta última responsável pelo gerenciamento do Hospital Regional. De acordo com uma das coordenadoras da ação, Cristina Valente, acadêmica do 4º ano de Medicina da USP, a medida visa desenvolver atividades de pesquisa, educação e assistência, com um período de acompanhamento ao município, totalizando um trabalho de mais de um ano com a cidade selecionada. O segmento da Bandeira Científica escolhido para Nova Andradina foi a Expedição Cirúrgica com foco na saúde da mulher. A triagem das pacientes começou em julho. Ao todo foram atendidas 199 mulheres, sendo 84 de Nova Andradina, 60 de Ivinhema, 28 de Angélica, 15 de Novo Horizonte do Sul e 12 de Anaurilândia. O acadêmico Rafael Vilares, um dos diretores da Bandeira Científica, complementou. “Após todo atendimento ginecológico completo com triagem e pedidos de exame 45 mulheres foram selecionadas para uma reavaliação, pois possivelmente seriam operadas”, disse. De acordo com o estudante, 30 delas foram escolhidas e já estão sendo submetidas aos procedimentos da Expedição Cirúrgica. O projeto conta com 41 integrantes (14 alunos e 27 profissionais da USP). As cirurgias são realizadas no Hospital Regional Dr. Francisco Dantas Maniçoba. As intervenções são executadas pela equipe técnica da USP e contam com a participação da cirurgiã Rosanne Kho. Especialista em ginecologia e obstetrícia, a profissional já atuou como chefe da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, e foi contratada recentemente para trabalhar em um dos principais hospitais de Nova York. Após o término das cirurgias, os profissionais retornarão ao município meses depois para observar o pós-operatório e eventuais queixas ou complicações. “Nós só vamos embora da cidade depois que todas as pacientes tiverem alta hospitalar”, ratificou o doutor em Medicina, Luiz Fernando Pina de Carvalho, que também compõe a ação